Na reunião do Conselho Metropolitano, o presidente, Eduardo Vítor Rodrigues, adiantou que apenas quem possui o título de transporte Z2 e quer incluir uma ou mais zonas terá de se dirigir a uma loja Andante.
Para quem tem título Z4 e passar a usufruir do passe único metropolitano, a mudança será automática, acrescentou.
No dia 20, véspera do arranque da venda do título, é lançada uma campanha de informação que a AMP pretende que seja esclarecedora para todos os utilizadores do passe único dentro da área metropolitana.
A AMP aprovou, em 22 de fevereiro, uma proposta de passe único de 40 euros para viagens intermunicipais e um outro de 30 euros para viagens dentro do concelho ou até três zonas.
No âmbito do PRAT - Plano de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos foi ainda aprovado um título gratuito para crianças até aos 12 anos, que deverá entrar em vigor a 01 de setembro.
Na reunião de hoje, o também presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia voltou, contudo, a admitir que a medida pode não entrar em vigor já no dia 01 de abril em toda a área metropolitana, uma vez que há operadores que ainda não adquiriram os validadores necessários na rede Andante.
Segundo Eduardo Vítor Rodrigues, mantêm-se ainda questões por resolver com a empresa Auto Viação Feirense que serve nove concelhos - Santa Maria da Feira, Arouca, Castelo de Paiva, Ovar, S. João da Madeira, Porto, Gaia, Espinho e Gondomar - e o Grupo Transdev, no caso particular de Santo Tirso.
O presidente da AMP acredita ainda assim que estes constrangimentos possam já estar resolvidos até ao dia 01 maio, até porque, sublinha, os validadores são condição essencial para que estas empresas possam entrar no concurso para a concessão dos transportes rodoviários que está a ser ultimado.
No caso da CP, as negociações ainda decorrem, estando já marcada uma reunião para o próximo dia 29 de março. Em simultâneo, referiu Eduardo Vítor Rodrigues, vai ser assinado um contrato interadministrativo com o Governo que atribui à AMP a tutela da imposição dos tarifários.
O autarca informou ainda que, neste momento, não é possível avançar com a implementação no Grande Porto do "passe família", por questões técnicas na aferição dos dados do agregado.
Quanto a este "passe família", reafirmou o autarca, o assunto está a ser estudado, não havendo para já uma data quanto à sua entrada em vigor, já que subsistem dificuldades em aferir eventuais fraudes.
Com o "passe família", todos os elementos de um agregado familiar que vivam na mesma casa têm acesso ao passe único por um preço fixo de 80 euros, correspondente ao valor de dois títulos mensais.
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