"O PSD é muito preciso e havemos de voltar ao Governo. Mas eu gostaria muito de voltar ao Governo em condições muito melhores do que em 2011", afirmou Passos Coelho, em Barcelos, durante um almoço com uma centena de empresários.
Para o líder do PSD, o atual Governo socialista "passou um ano inteiro a fazer reversões" das medidas tomadas pelo anterior executivo PSD-CDS, e "ainda olha para 2017 a pensar que há mais coisas para reverter".
"Se as coisas já tinham passado a situação mais difícil, por que havemos de andar a destruir o que fizemos?", questionou.
Pedro Passos Coelho referiu que Portugal, com este Governo, "está a perder oportunidades" em relação a outros países com quem compete, com uma economia a " crescer menos do que o necessário" e com a criação de emprego "a aumentar cada vez menos".
Por isso, fez votos para que, em 2017, o Governo "aprenda com os erros" e tenha "o golpe de asa" o golpe de asa necessário para pôr a economia a crescer mais.
"É uma questão de confiança e de fé. Eu não acredito, mas gostaria muito de estar errado nisso e de ser surpreendido", acrescentou.
Para o líder social-democrata, 2017 poderá ser o "ano da clarificação", em que "se torne claro que há um preço para este tipo de governação" do PS.
"Não é preciso que tudo caia no chão para que as pessoas percebam as diferenças [entre a governação do PSD e do PS]", disse ainda, em jeito de apelo ao executivo de António Costa para parar com a reversão das medidas tomadas pelo governo anterior.
É que, rematou Passos Coelho, gostava de voltar ao Governo "não para fazer o que já tinha feito" mas sim para fazer "mais e melhor".
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