Anualmente celebrado para sensibilizar para o usufruto consciente e preservação do património, o DIMS envolve monumentos e sítios de todo o país, com uma programação de visitas guiadas, exposições e concertos, mas este ano a presença nos espaços não será possível, pela primeira vez na história do evento.
Mesmo assim, a Direção-Geral do Património Cultural, coordenadora nacional da iniciativa, em colaboração com o ICOMOS Portugal (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios), convidou todos os interessados no património a associarem-se a esta celebração através do programa criado ‘online’.
“Em poucas semanas, o mundo mudou, mas o nosso envolvimento para com as comunidades e a nossa herança comum permanece inalterado. E este é, realmente, um tempo de partilha, de resistir através da cultura, da união e da imaginação, e o património é, sempre, um fator de identidade, de esperança e de criação”, sustenta a DGPC.
O público poderá aceder a visitas aos espaços e a exposições virtuais, apresentações, filmes e outras atividades em monumentos e sítios de todo o país, numa página criada para o efeito, ou pela rede social Facebook.
Há a possibilidade de crianças e famílias acederem a desafios como a pintura da fachada do Mosteiro de Alcobaça, explorar a exposição dedicada ao arquiteto Àlvaro Siza, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, ou ver o documentário “A construção de um símbolo”, de Edgar Medina, sobre o Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa.
Sem sair de casa, também é possível realizar uma visita virtual ao Museu do Douro ou ao Museu Nacional dos Coches, e fazer os percursos pelo património de Viana do Castelo.
O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é celebrado a 18 de abril e visa promover os monumentos e sítios históricos e valorizar o património, ao mesmo tempo que tenta alertar para a necessidade da sua conservação e proteção.
A data foi instituída a 18 de Abril de 1982 pelo ICOMOS, associação de profissionais da conservação do património, e aprovada pela organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 1983.
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