Segundo disse hoje Paulo Macedo em conferência de imprensa, o banco espera ter já este ano resultados positivos na atividade corrente mas, por efeito de operações extraordinárias (como poderão ser mais provisões e imparidades), o resultado de 2017 ainda deverá ser negativo.

Já em 2018 o banco deverá conseguir “um lucro líquido marginalmente positivo”.

A Caixa Geral de Depósitos divulgou hoje um prejuízo histórico de 1.859 milhões de euros em 2016, mais de dez vezes superior aos resultados negativos de 171,5 milhões registados em 2015, sendo o sexto ano consecutivo de prejuízos do grupo.

Ainda em 2016, o banco constituiu provisões e imparidades (para fazer face a potenciais perdas, sobretudo para crédito) de 3.017 milhões de euros, o que compara com os 715 milhões de euros do ano anterior, e que a instituição diz que “foi decisivo para o resultado líquido”.

A CGD está num processo de recapitalização e hoje a Comissão Europeia aprovou a parte dessa operação que faltava ter ?luz verde’ e que passa por uma injeção de dinheiro do Estado de 2.500 milhões de euros (abaixo dos 2.700 máximos previstos) e uma emissão de dívida soberana de 930 milhões de euros.

A primeira fase dessa emissão, de 500 milhões de euros, avançará já este mês, anunciou hoje o banco público.