Num comunicado, estas estruturas concelhias do distrito de Leiria alertaram que "nos últimos dias mais de 180 trabalhadores (num universo de 300) têm recebido a informação de que a suspensão do seu contrato de trabalho se prolongará até final de agosto, podendo esta suspensão ser prorrogada".

A agência Lusa tentou contactar a administração da SPAL, sem sucesso.

Segundo os comunistas, a empresa sustenta a opção com quebras nas vendas, resultados negativos acumulados, que só em 2019 foram superiores a dois milhões de euros, e dívidas à Segurança Social e à banca.

"Entende o PCP que os trabalhadores em nada contribuíram para este cenário, nem podem ser penalizados por responsabilidades que só podem ser acercadas à administração da empresa e às consequências do surto epidémico", é referido no comunicado.

Os comunistas acusaram a empresa de "viver à conta dos trabalhadores por via dos apoios estatais através do recurso ao ‘lay-off', penalizando os trabalhadores com tal medida".

De acordo com o PCP, a empresa pondera também despedir trabalhadores, quando "é necessário apostar na reindustrialização do país e no fortalecimento da produção nacional".