"O Governo não pode continuar a colocar-se na posição de que existe um regulador e por isso persistir em não intervir na gestão do banco público, impedindo que se mantenha uma gestão de natureza privada, que foi a verdadeira responsável pelo processo de reestruturação em curso", lê-se em comunicado.
Para os comunistas, a CGD "deve centrar-se na atividade bancária, na captação de poupanças e empréstimos (...), prioritariamente para o apoio às famílias e à economia, privilegiando as Pequenas e Médias Empresas, e não procurar resultados pela via mais fácil".
O texto do PCP declara inaceitável que as operações taxadas pela CGD estejam equiparadas a "qualquer banco privado cujo único objetivo é o lucro máximo", condenando este "terceiro aumento" em um ano.
De acordo com a notícia hoje avançada pelo jornal Público, a CGD vai aumentar pela terceira vez as comissões cobradas aos clientes, incidindo agora sobre os clientes mais jovens e, indiretamente, também os pensionistas.
No primeiro caso, os clientes mais novos passam a pagar uma taxa pela manutenção de conta à ordem. Mas quem fizer levantamentos de dinheiro ao balcão do banco ou recorrer à 'caderneta' (prática ainda bastante comum entre pensionistas e clientes mais idosos) também vai pagar comissão, exceto as pensões até 835,50 euros.
O objetivo do banco é, segundo o jornal, incentivar os clientes para um maior uso dos cartões de débito e de crédito e outros recursos que não impliquem deslocações às dependências bancárias.
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