Em comunicado, a Direção da Organização Regional de Viana do Castelo (DORVIC) do PCP refere que a manutenção de portagens na A28 constitui uma “severa penalização” à mobilidade dos trabalhadores e das populações e ao desenvolvimento da economia regional.

“Só o prosseguimento da luta e o reforço do PCP encurtará o caminho para a abolição das portagens e para a devolução da A28 às populações desta região”, acrescentam.

Na quarta-feira, a ministra da Coesão Territorial anunciou, em Macedo de Cavaleiros, descontos nas portagens de sete auto-estradas, incluindo a A28, para os "utilizadores frequentes".

A partir do oitavo dia até ao 15.º, haverá um desconto de 20%, e a partir do 16.º dia até ao final do mês o desconto será de 40%.

Os descontos são para veículos das classes 1 e 2 e começarão a ser implementados no terceiro trimestre deste ano.

“Trata-se de uma medida que, sem prejuízo de poder representar em casos muito particulares uma redução dos custos de utilização na A28, confirma no essencial a opção do Governo PS em manter as portagens nas ex-SCUT, assim como continuar a assegurar a rentabilidade da concessionária”, aponta a DORVIC do PCP.

Para os comunistas, com a aplicação de um “desconto de quantidade”, em função do número de utilizações, o Governo PS “não só mantém intocáveis os privilégios da empresa concessionária, como pode ainda vir a aumentar os seus lucros.

Por isso, prometem continuar a lutar para “libertar” a região de uma concessão “que só interessa ao grupo económico privado” que explora a A28, autoestrada que liga o Porto a Caminha.

 

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