Em comunicado, a comissão concelhia de Loures do Partido Comunista Português, lamenta o facto de a tutela “não esclarecer quais são as suas intenções” para a gestão futura do Beatriz Ângelo e defende uma maior atenção ao cumprimento do serviço prestado pelo atual gestor.
“Exigimos das entidades competentes uma redobrada atenção na garantia do cumprimento de todas as obrigações da atual gestão na prestação de cuidados de saúde à população servida pelo Hospital de Loures”, sublinham os comunistas.
O PCP diz ainda que “sempre defendeu a criação desta unidade hospitalar integrada no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, uma vez que considera que estas parcerias “têm prejudicado o interesse nacional”.
“O PCP, ao longo destes anos, tem defendido e até apresentado propostas pela gestão pública e pela reversão das parcerias público-privadas”, apontam.
Num comunicado emitido no sábado, a Administração Regional de Saúde de Lisboa indicou que, enquanto “representante da Entidade Pública Contratante e responsável pelo acompanhamento do Contrato de Gestão, informou a SGHL – Sociedade Gestora do Hospital de Loures, S.A. (EGEST), da decisão de não renovação do contrato de gestão pelo prazo de 10 anos. Os passos subsequentes a esta decisão encontram-se em avaliação”.
O Hospital Beatriz Ângelo é gerido em PPP desde a sua abertura, há oito anos. O atual contrato com a Luz Saúde termina em 18 de janeiro de 2022 e o Ministério da Saúde tinha de informar a entidade gestora do que pretende fazer em relação à PPP até dois anos antes.
Esta unidade hospitalar foi inaugurada em 2012 e serve 272 mil habitantes dos concelhos de Loures, Odivelas, Mafra e Sobral de Monte Agraço.
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