As mesmas fontes confirmaram a existência de uma crise governamental, como adiantou o Cadena SER e, neste sentido, ao longo do dia Pedro Sánchez apresentará a remodelação a partir do Palácio da Moncloa.
Segundo a Efe, o presidente do Governo e a terceira vice-presidente e líder do Unidos Podemos, Yolanda Díaz, negociaram alguns aspetos da remodelação do executivo e concordaram que não afetará os cinco ministérios nas mãos da representação roxa.
Fontes próximas de Yolanda Díaz disseram à Efe que essas conversas com Pedro Sánchez aconteceram antes que se soubesse que seria hoje anunciada a remodelação ministerial.
As mudanças não afetarão nem o número de ministros do Podemos, nem as competências que o partido tem atualmente.
Portanto, a grande reestruturação do Gabinete que será hoje conhecida ficará limitada aos departamentos que estão encabeçados por membros do partido socialista.
A ratificação dos cinco ministros do Podemos ficou conhecida após o consórcio sobre a reestruturação do Governo que incluiu o titular do Consumo, Alberto Garzón, depois da desautorização de que foi objeto por Pedro Sánchez na sua campanha para reduzir o consumo de carne.
“Para mim, onde me colocarem um bife no ponto, é imbatível”, disse o presidente do Governo quando questionado sobre a polémica.
Os cinco ministérios que continuarão a corresponder ao Podemos, além da terceira vice-presidente e do Trabalho, de Yolanda Díaz, e o do Consumo, de Alberto Garzón, são os da Igualdade, Irene Montero, o dos Direitos Sociais, Ione Belarra, e o das Universidades, de Manuel Castells.
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