"Está tudo em andamento. Eu tinha um viveiro já desativado e disponibilizei o material para criar um pequeno viveiro, com cerca de cinco mil árvores, num terreno junto ao edifício do turismo rural e perto da escola de Pedrógão Grande", disse hoje à agência Lusa José Gameiro.
O empresário da Silvapor que se disponibilizou recentemente, para oferecer árvores e efetuar a respetiva plantação em Pedrógão Grande, a título gratuito, de cerca de 30 mil árvores, explicou que a semente para as plantas deste viveiro vai ser recolhida no local, em áreas não ardidas.
O objetivo passa por envolver a comunidade escolar neste projeto, nomeadamente na recolha de sementes, e colocar uma parte imediata neste inverno, sendo que o contacto com a escola deverá ser feito pelo município de Pedrógão Grande.
Adianta que também já falou com o município de Figueiró dos Vinhos no sentido de ali instalar um viveiro semelhante a este e que irá ainda falar com a autarquia de Castanheira de Pera para um projeto semelhante.
José Gameiro esteve no dia 02 de agosto em Pedrógão Grande a fazer uma visita ao território, sendo na altura acompanhado pela engenheira da Proteção Civil do município, Margarida Gonçalves.
O empresário sublinhou ainda que brevemente vai também reunir com o coordenador da Unidade de Missão Para a Valorização do Interior (UMVI), João Paulo Catarino.
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.
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