O “site” Politico abre a reportagem com uma fotografia, de Paulo Novais, da Lusa, que mostra uma mulher, rodeada de fumo e com as mãos na cabeça, escrita por Paul Ames, e que retrata o que se passou na agora chamada “estrada da morte”, a EN 236, em que morreram cerca de 40 pessoas.
O El Pais, de Espanha, publicou, no seu “site”, uma reportagem sobre a luta noturna, dos bombeiros, contra as chamas em Portugal e as correspondentes fotos, da AFP, da Getty Imagens, da AP e Reuters.
Na edição impressa, há um título a remeter para uma página inteira, com o título “Uma rosa sobrevive em Nodeirinho”, uma aldeia afetada pelos incêndios que já fizeram 64 mortos desde sábado.
E o El Mundo, também de Espanha, noticia um “fait divers”: a foto, que se tornou viral, de um grupo de bombeiros a dormir num jardim, “imagem que retrata a extenuação dos bombeiros depois do incêndio”.
O francês Le Monde destaca hoje, citando o investigador Thomas Curt, que as mudanças climáticas pode aumentar o risco de grandes incêndios no sul da Europa, como o que está assolar o centro de Portugal.
Além das reportagens sobre o que se passa na zona de Pedrógão Grande e Góis, o britânico The Guardian noticia o “combate” às chamas e as polémicas em torno do elevado número de mortos.
Do outo lado do Atlântico, o The Washington Post titula “Portugal luta para conter incêndios entre o calor e o vento” e ilustra a peça, da autoria da Associated Press, com uma foto em que se mostra uma casa isolado no médio de uma floresta ardida.
O The New York Times publica uma notícia da Reuters sobre o pedido de esclarecimento do primeiro-ministro, António Costa, acerca de eventuais falhas no combate aos fogos que fizeram mais de 60 mortos.
O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 150 feridos, segundo um balanço divulgado hoje.
O fogo começou em Escalos Fundeiros, e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.
Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.
Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.
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