De acordo com o diretor interino do Ministério do Meio Ambiente e Turismo da Namíbia, Johnson Ndokosho, “as primeiras teorias” para explicar a mortandade destes animais, que começou a ser observada a 01 de outubro, são relacionadas com outras mortes no passado, provocadas pela libertação natural da bactéria de carbúnculo, também conhecida como antraz, face ao recuo das águas.

“Nós suspeitamos que eles morreram por causa do carbúnculo, mas ainda falta confirmar”, disse o responsável, citado numa notícia do National Geographic e admitindo que a prevenção do envenenamento por antraz, neste caso, é praticamente impossível de fazer.

“Não podemos mover a vida selvagem”, apontou Johnson Ndokosho.

Além dos 100 hipopótamos, que têm sido avistados mortos numa grande lagoa daquele parque, as autoridades namibianas também confirmaram que encontraram sem vida, naquela área, vários búfalos de água.

Em causa está a possível libertação, de forma natural, da bactéria ‘bacillus anthracis’, que se encontra nos solos e que segundo os especialistas pode passar despercebida durante décadas, até entrar em contacto com seres vivos.

O Parque Nacional de Bwabwata fica a norte do Delta do Okavango, cuja bacia cobre uma superfície com mais de 323.000 quilómetros quadrados, partilhada entre Angola, Namíbia e Botsuana.

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