Previamente, a ministra da Saúde russa, Veronika Skvortsova, tinha-se referido a oito mortos e 39 pessoas hospitalizadas.

Uma bomba improvisada, cheia de estilhaços, explodiu hoje dentro de um comboio entre duas estações de metro no centro de São Petersburgo, informou o Comité Nacional Antiterrorista russo.

A agência russa Interfax noticiou inicialmente que a bomba teria sido colocada no comboio e não detonada por um bombista suicida. Posteriormente, e de acordo com fonte dos serviços de segurança, a informação é a de que terá sido um bombista suicida, um homem de 23 anos natural da Ásia Central, o autor do ataque. De acordo com a mesma fonte, a confirmação desta informação só poderá ser feita após análises de ADN.

A mesma agência, avança ainda que o homem captado pelas câmaras de vigilância e apontado inicialmente como o suspeito do atentado no metro de São Petersburgo, entregou-se às autoridades e declarou a sua inocência.

Um segundo engenho explosivo, também com estilhaços, foi detetado e neutralizado numa outra estação de metro, a algumas paragens da estação onde rebentou a bomba, noticiaram as agências noticiosas russas.

De acordo com um comunicado do Comité Nacional Anti-terrorismo da Rússia (NAK), citado pelas agências russas, o engenho foi “encontrado e neutralizado no tempo certo” na estação da Praça Vosstaniya.

As autoridades russas anunciaram, entretanto, que abriram uma investigação relacionada com “atos terroristas”.

“O inquérito foi aberto para ‘ato terrorista’, indicou em comunicado a Comissão de Inquérito russa, ressalvando, porém, que os investigadores vão examinar “todas as outras eventuais pistas”.

Pouco depois da explosão, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que todas as causas estavam a ser investigadas, incluindo a possibilidade de um atentado terrorista. Putin encontra-se em São Petersburgo – a segunda maior cidade russa – para um encontro com o homólogo bielorruso.

As agências russas, que citaram fontes dos serviços de emergência da cidade de São Petersburgo, disseram logo pela manhã que a explosão tinha causado pelo menos dez mortos. As autoridades locais também falaram num primeiro momento em 50 feridos.

Imagens da estação de Sennaya Ploshchad exibidas na televisão estatal mostram a porta de um comboio rebentada, com passageiros ensanguentados e aturdidos deitados no chão e rodeados de fumo.

Toda a rede de metro foi fechada após o ataque e a segurança foi reforçada na cidade, de cinco milhões de habitantes.

O Comité Nacional Antiterrorista anunciou que a segurança seria também reforçada em todas as instalações de transportes importantes, na sequência da explosão.

[Notícia atualizada às 22h48]

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.