“Nove (presos) foram mortos a tiro, dois por ‘overdose’ de droga e um por contusões”, segundo a ministra das Prisões, Iris Varela.
Segundo a Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar) o motim ocorreu terça-feira e os feridos foram transportados para o hospital Dr. Luís Razzeti (13 feridos) e o Hospital do Seguro Social de Las Garzas (oito feridos).
No cárcere, segundo o deputado Armando Armas, do partido Vontade Popular, da oposição, estão 17 jovens detidos desde 19 de abril, no âmbito de protestos contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro.
“Exigimos saber o estado dos manifestantes, injustamente detidos, no cárcere de Puente Ayla”, disse Armando Armas aos jornalistas, insistindo que de momento se desconhece o estado de saúde dos detidos.
A imprensa local noticia que terá falecido ainda um outro detido e que os presos sequestraram um grupo de pessoas que estavam de visita a presos, mas que entretanto já foram libertadas.
Os ‘media’ noticiaram também que houve um tiroteio devido a uma disputa entre líderes de gangues de detidos e que as autoridades efetuaram uma rusga, em que confiscaram nove pistolas de calibre 9 mm, munições, dezenas de telemóveis, máquinas fotográficas e computadores e haxixe.
O tiroteio ocorreu depois da transferência de vários presos que estavam em prisões de Margarita (nordeste) e de Caracas.
As autoridades reforçaram a segurança local e também dos hospitais onde os feridos são atendidos.
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