O número de vítimas mortais foi atualizado este domingo para sete. A polícia de Odessa tinha avançado, em conferência de imprensa, a existência de 21 pessoas feridas na sequência do tiroteio deste sábado.

Três das pessoas feridas são agentes da polícia, informou o chefe da polícia de Odessa, Michael Gerke, citado pela Associated Press (AP).

O responsável pelo hospital de Odessa, Russel Tippin, disse à AP que 14 dos feridos estavam a receber cuidados médicos nessa unidade de saúde, no entanto não adiantou detalhes sobre o estado das vítimas. O hospital foi fechado por questões de segurança.

A polícia de Midland informou, no sábado, na sua página de Facebook, que um dos atiradores "foi morto", em Odessa, e que naquele momento não havia mais "nenhum atirador ativo".

O presidente da Câmara de Midland, Jerry Morales, disse à CNN, citada pela Reuters, que o atirador foi abatido no parque de estacionamento de um cinema. O suspeito era um homem branco na casa dos 30 anos, descreveu a polícia, que diz conhecer o sujeito, preferindo não o identificar.

"Esperamos que não haja mais nenhum atirador", afirmou Morales no sábado à noite.

A existência de dois atiradores foi inicialmente avançada pelas autoridades de Midland e de Odessa, no Texas. No entanto, o chefe da polícia de Odessa acredita que se trate apenas de um sujeito.

O atirador "roubou uma carrinha de entregas do correio" e começou a disparar de forma aleatória sobre a população.

O ‘campus’ da Universidade do Texas foi encerrado e a polícia apelou a que população se mantivesse dentro de portas, evitando também as principais autoestradas da zona.

Midland e Odessa ficam a cerca de 480 quilómetros de Dallas, uma importante cidade do estado do Texas.

O ataque surge semanas depois de um dos maiores atentados de sempre contra a comunidade hispânica nos Estados Unidos, na cidade de El Paso, também no estado do Texas, que levou à morte de 22 pessoas.

(Última atualização às 16h55 do dia 1 de setembro)