“Estamos preocupados com a segurança dos nossos agentes”, afirmou Juan Zapata, num dia marcado pela explosão de dois veículos armadilhados em Quito, sem causar quaisquer vítimas.
Na quarta-feira, centenas de soldados e polícias realizaram uma operação de busca de armas, munições e explosivos na prisão de Latacunga (sul), uma das maiores penitenciárias do país.
Inicialmente, a administração penitenciária (SNAI) do país considerou a tomada de reféns em Cuenca uma possível represália pela intervenção das forças armadas em Latacunga, mas, posteriormente, as autoridades indicaram que o sequestro era um protesto contra a transferência de presos para outras penitenciárias.
Grupos ligados ao tráfico de droga estão a travar uma guerra pelo poder nas prisões, que se tornaram centros de operações.
Os confrontos entre grupos de presos são frequentes. Cerca de 430 reclusos morreram no Equador desde 2021.
Perante esta vaga de violência entre organizações ligadas aos cartéis mexicanos e colombianos, o Presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou, a 24 de julho, o estado de emergência em todo o sistema prisional durante 60 dias, permitindo com esta medida a colocação do exército nas cadeias.
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