Quatro suspeitos, bem como dois polícias, ficaram feridos na operação, que ocorreu simultaneamente nas zonas norte e oeste da antiga capital brasileira, detalhou a Polícia Militar do Rio de Janeiro em comunicado.
A operação também levou à prisão de cinco pessoas, duas delas menores de idade, e obrigou cerca de 20.500 estudantes a ficarem em casa devido à suspensão das aulas.
Os polícias montaram postos de controlo de entrada e saída nas comunidades alvo da operação, para evitar a fuga de suspeitos durante a operação.
Num desses pontos de controlo, no complexo de favelas da Penha, houve um confronto entre uma patrulha e “criminosos armados” que se deslocavam para outra parte da cidade, adianta-se no comunicado.
De acordo com as autoridades, os quatro ocupantes do veículo, aparentemente roubado, foram baleados pelas forças de segurança e levados para um hospital, mas morreram pouco tempo depois.
Na favela do Flexal, três suspeitos morreram após serem baleados num confronto com as autoridades brasileiras.
Além disso, os agentes estão mobilizados no Complexo do Alemão, Engenho da Rainha, Juramentinho, Ipase, Guaporé, Tinta, Quitungo, bem como na Cidade de Deus, onde as ações do “Comando Vermelho” também estão a ser investigadas.
“A ampla operação visa reprimir o crime organizado e capturar os líderes e integrantes da fação criminosa que promove a maioria dos ataques armados e tentativas de expansão territorial nas zonas norte e oeste do Rio”, explicou a Polícia Militar.
Na operação, as autoridades apreenderam sete armas de assalto, três pistolas, dois veículos, uma motocicleta e uma quantidade não contabilizada de drogas.
O “Comando Vermelho” nasceu no Rio de Janeiro e é uma das maiores fações criminosas do Brasil, dedicando-se principalmente ao tráfico de drogas e armas, e com operações noutros estados do país.
Essa rede criminosa disputa no Brasil e em alguns países vizinhos, como o Paraguai, o controlo das rotas do tráfico de drogas com o “Primeiro Comando da Capital”, a maior fação brasileira que surgiu em São Paulo nos anos 1990.
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