O veículo explodiu perto do hotel Tibesti numa avenida comercial, onde a vida noturna é animada durante o mês de jejum muçulmano, o Ramadão, acrescentou a mesma fonte.
O ataque não foi reivindicado, mas o responsável líbio, que pediu o anonimato, acusou “células terroristas adormecidas de pretenderem enviar uma mensagem de que Benghazi não é seguro”.
Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia e localizada a cerca de mil quilómetros a leste da capital Tripoli, é controlada pelo chefe do Estado-Maior do Exército Nacional Líbio (ANL), autoproclamado pelo “homem forte” da região, marechal Khalifa Haftar.
A 09 de fevereiro, um atentado numa mesquita na cidade causou dois mortos e 75 feridos, e em 23 de janeiro, Benghazi sofreu um duplo atentado, igualmente numa mesquita, no qual morreram 40 pessoas.
A Líbia, onde autoridades políticas rivais e diversas milícias disputam o poder, está imersa no caos desde a queda do regime de Muammar Kadhafi, em outubro de 2011.
O governo de união nacional líbio, com sede em Tripoli, é reconhecido pela comunidade internacional, mas enfrenta uma autoridade paralela que exerce o poder no leste do país, com o apoio do marechal Khalifa Haftar.
As forças leais a Haftar conseguiram, no verão passado, recuperar o controlo de Benghazi, que estava nas mãos de grupos extremistas islâmicos.
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