“Uma morte foi registada em Bagdad e [os hospitais] receberam, até ao momento, pelo menos 5.000 pessoas”, afirmou o porta-voz do Ministério da Saúde iraquiano, Seif al-Badr, num comunicado.

O porta-voz declarou que “a maioria [das pessoas] já deixou os hospitais”, pois são casos “de média ou baixa gravidade”.

As pessoas mais afetadas são portadoras de “doenças respiratórias crónicas, como a asma”, ou “idosos” que sofrem nomeadamente de “insuficiência cardíaca”, disse Al- al-Badr.

As autoridades de saúde das províncias de Al-Anbar e Kirkuk, a norte de Bagdad, pediram aos moradores que “não saiam de casa”, segundo a agência de notícias estatal iraquiana INA.

As tempestades de areia têm-se repetido nas últimas semanas no Iraque, um dos cinco países do mundo mais vulneráveis às mudanças climáticas e à desertificação.

As províncias do centro e do sul do país estão entre as mais afetadas pelas tempestades de areia, que os serviços meteorológicos preveem que continuem ao longo do mês de maio.

Na capital, Bagdad, quase mil casos de problemas respiratórios foram identificados hoje, segundo o Ministério da Saúde.

Os hospitais da província de Al-Anbar receberam mais de 700 doentes com dificuldades respiratórias desde a madrugada de hoje, segundo os dados fornecidos pelo porta-voz das autoridades de saúde locais, Anas Qais, entrevistado pela INA.

Durante as próximas duas décadas, o Iraque deve experimentar “272 dias de poeira” por ano e, em 2050, o limiar de 300 dias por ano será atingido, garantiu no início de abril um alto funcionário do Ministério do Meio Ambiente iraquiano, Issa al-Fayyad.

Entre as medidas recomendadas para combater este fenómeno, o Ministério citou nomeadamente “a plantação de florestas que funcionem como quebra-ventos”.

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