O coletivo de juízes justificou a suspensão da pena por o arguido ter confessado os factos e já estar a pagar uma parte dos valores em causa e ter fornecido garantias do pagamento de outra.

Já restituiu quase 10% do montante global e assegurou que mais de 200 mil euros retidos pela empresa de apostas seriam entregues ao banco onde trabalhava, que entretanto ressarciu os clientes lesados.

O tribunal determinou também que o arguido terá de pagar mais 104 mil euros ao banco, no prazo de cinco anos.

Ficou igualmente obrigado, conforme decidiram os juízes, a frequentar um tratamento para a adição dos jogos de fortuna e azar.

Em audiência para produção de prova, o arguido confessou ter retirado dinheiro das contas de seis clientes para fazer apostas na Internet.

Assinou uma confissão de dívida e, disse, está a cumprir os pagamentos acordados.

O arguido, que trabalhava numa agência do Banco Popular, desviou o dinheiro das contas de clientes, em 2016 e 2017, depois de gastar no jogo cerca de 200 mil euros do seu tio.