De acordo com o reitor do santuário, o padre Albino Reyes, foram criadas para esta peregrinação várias comissões, coordenadas pela Igreja Católica e pelas autoridades da província, para áreas como a liturgia, segurança, saneamento, bombeiros e saúde, para garantir comodidade aos peregrinos.
“Hoje teremos vários momentos, mas domingo é o dia especial, o momento mais emotivo de devoção”, avançou Albino Reyes.
Está igualmente prevista a presença do bispo Manuel dos Santos, da diocese de São Tomé, nas cerimónias, conforme explicou o pároco da Muxima.
“Teremos ainda a missa de abertura, acompanhada pela procissão de velas e, depois, a vigília com louvores e catequeses, acompanhada pelo cantor gospel Miguel Buila”, acrescentou o missionário mexicano e responsável pelo santuário desde 2010.
Ao santuário da “Mama Muxima”, que na língua angolana quimbundu significa “Mamã do Coração”, os peregrinos, para esta ocasião cerca de um milhão de pessoas, chegam a pé, de carro, autocarro ou mesmo de barco, pelo rio Kwanza, de vários pontos do país e do estrangeiro.
“Jovens com Maria – Caminhemos Hoje ao Encontro de Jesus” é o lema da edição 2018 da peregrinação à Muxima, área para a qual o Governo angolano lançou, em junho, vários concursos públicos de requalificação, da vila e do santuário, prevendo também a construção de uma Basílica para 4.600 fiéis.
Aquela vila foi ocupada pelos portugueses em 1589 que, dez anos depois, construíram uma fortaleza e a igreja de Nossa Senhora da Conceição, também conhecida como “Mamã Muxima”.
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