"Verifica-se que existem, no presente momento, cerca de 90 mil utentes que foram chamados para a administração da segunda dose e não compareceram num centro de vacinação", adianta a task force em comunicado enviado às redações.
O organismo, coordenado pelo vice-almirante Gouveia e Melo, apela "a todos os utentes que se encontrem nesta situação a comparecem num centro de vacinação, recorrendo à modalidade 'casa aberta'".
Esta modalidade, recorde-se, permite que se receba a vacinação sem marcação por autoagendamento, sendo que neste momento "está a funcionar sem restrições às faixas etárias, nem ao local de residência dos utentes".
"Atualmente, existindo um ritmo de vacinação mais reduzido (uma vez que a maioria da população já se encontra vacinada) e disponibilidade de vacinas, as segundas doses podem ocorrer num centro de vacinação diferente do local onde foi administrada a primeira dose", recorda a task force, deixando o apelo de que "só juntos e com sentido de responsabilidade individual e comunitário será possível vencer este vírus".
De acordo com Relatório de Vacinação publicado esta terça-feira, com base em dados reportados até 5 de setembro, 85% da população (8 759 684) recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 e 78% (7 941 747 pessoas) já se encontra com as duas doses da vacina.
Desde que arrancou o plano de vacinação, em 27 de dezembro de 2020, o país já recebeu mais de 18,1 milhões de vacinas, tendo sido distribuídas pelos centros de vacinação de Portugal continental e pelas regiões autónomas dos Açores e da Madeira cerca de 15,2 milhões de doses.
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