Nos últimos dias, as autoridades sauditas têm estado a finalizar os preparativos relacionados com a assistência médica, segurança e as necessidades logísticas dos participantes desta peregrinação, também conhecida como ‘haji’ e que os muçulmanos com capacidades financeiras devem realizar, pelo menos, uma vez na vida.
O Ministério do Interior saudita indicou na sexta-feira que as forças de segurança estão aptas para enfrentar “confrontos diretos e violência armada” e para detetar explosivos, drogas e armas.
No mesmo dia, a Direção de Defesa Civil informou que as suas equipas estão preparadas para lidar com 13 tipos de possíveis riscos, das emergências médicas a incêndios, passando por tumultos ou por situações mais improváveis como inundações.
Em 2015, tumultos ocorridos durante a peregrinação mataram cerca de 2.000 fiéis.
Uma das preocupações das autoridades sauditas é o calor, uma vez que são esperadas para os próximos dias em Meca (a peregrinação prolonga-se até à próxima sexta-feira) temperaturas máximas entre os 42 e os 44 graus Celsius.
Entre os cerca de dois milhões de muçulmanos aguardados em Meca, constam 1.684.629 estrangeiros que chegaram nos últimos dias à Arábia Saudita, segundo precisaram na quinta-feira as autoridades de imigração sauditas.
A peregrinação a Meca antecede a Festa do Sacrifício, ou ‘Tabaski’, uma reunião de família durante a qual é sacrificado um cordeiro.
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