Segundo o Expresso, três inspetores da PJ e um militar da GNR especializados na investigação criminal aos incêndios florestais explicaram não haver "prova de haver incendiários que tenham cometido estes crimes por interesses económicos escondidos. Em teoria, pode até haver casos destes, mas as autoridades nunca o comprovaram. As declarações do primeiro-ministro não estão fundadas em factos diretos ou relatórios oficiais".
A fonte explicou ao Expresso que as palavras do primeiro-ministro, Luís Montenegro, podem ter sido uma conclusão primária, tendo em conta as várias ignições noturnas durante os incêndios dos passados dias em Portugal Continental.
“Muitas destas ignições são simplesmente projeções que têm origem num outro local afetado pelas chamas e que acabam por dar origem a um novo incêndio, por vezes iniciado a grande distância. Não há elementos probatórios que sustentem esta tese. Nunca se provou nada, mas investigamos as pistas que possam eventualmente aparecer", dizem.
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