Kiev, que garantiu recentemente a entrega de carros de combate ocidentais, em particular os tanques Leopard 2, de fabrico alemão, também pretende aviões de combate modernos para defender o espaço aéreo ucraniano contra os ataques russos.
Os militares ucranianos sugeriram o fornecimento de F-16, aviões de fabrico norte-americano que estão a ser substituídos por modelos mais recentes.
A Finlândia, que possuiu uma frota de F/A-18 Hornet, anunciou em dezembro de 2021 uma encomenda de 64 F-35 A ao fabricante norte-americano Lockheed Martin.
“Temos os novos F-35 que estão a chegar… Quando esses velhos Hornet forem dispensados, poderemos discutir o seu uso futuro”, disse Marin em declarações aos ‘media’.
Os F-35 apenas deverão ser entregues à Finlândia a partir de 2025.
A primeira-ministra finlandesa também suscitou uma polémica no seu país ao abordar esta questão no decurso da sua recente visita a Kiev, na passada sexta-feira.
“Penso que podemos iniciar uma discussão sobre os Hornet, sobre a possibilidade de os fornecer à Ucrânia, e sobre a formação que isso poderá tornar necessário”, disse.
As suas declarações suscitaram críticas, após os ‘media’ locais terem referido que a chefe do Governo não abordou previamente o assunto com o Presidente e com o ministro da Defesa.
Petteri Orpo, que lidera a Coligação Nacional (oposição), considerou que as declarações da primeira-ministra foram “imprudentes” e que fez uma promessa “que não pode ser cumprida”.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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