O dia de reflexão foi tranquilo, mas a tensão aumenta à medida que se aproxima a abertura das assembleias de voto. Esta tarde de terça-feira, o comissário-chefe Arnaldo Manuel Carlos, anunciou a presença de mais de 80 mil efetivos de todas as forças de segurança para patrulharem as assembleias de voto e “prevenirem perturbações durante o ambiente eleitoral”, avança o Jornal Expansão.
De acordo com a página da Polícia Nacional de Angola, no Facebook, Arnaldo Manuel Carlos clarificou que no dia da votação as Forças de Defesa e Segurança terão dupla missão: "como cidadãos, vão exercer o direito ao voto e, ao mesmo tempo, proteger as assembleias de voto e garantir segurança dos eleitores", pedindo aos efetivos disciplina, coesão, respeito e organização, assim como preservação e manutenção dos equipamentos individuais e coletivos”.
“A polícia estará preparada para intervir a qualquer momento dentro e fora das assembleias, em caso de perturbação da ordem pública” e avisa os eleitores que “devem ter uma conduta cívica e ordeira, sendo proibida a presença nas assembleias de voto de indivíduos embriagados e os que já tenham votado”, disse o comandante citado pelo Expansão.
Perto de 14 milhões de eleitores poderão amanhã exercer o seu direito de voto naquelas que estão já indicadas como as eleições mais competitivas da história eleitoral em Angola.
Ao mesmo tempo que são competitivas, são igualmente tensas dada a incerteza de como os principais partidos poderão reagir aos resultados.
As mesas de voto abrem às 07h, do dia 24, e encerram às 17h.
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