O comandante da instituição, Álvaro Álvarez, destacou que o homem foi detido na quinta-feira depois de não ter comparecido perante o Ministério Público que o convocou, junto com Morales e a mãe da então menor, para depor.
"A prisão" de um dos "investigados (que é) o pai" da vítima foi efetivada, disse Álvarez.
Os pais são citados numa investigação realizada pelo Ministério Público contra Morales por "violação, contrabando e tráfico de pessoas".
O escândalo remonta à época em que o líder era presidente, em 2015. Morales ter-se-ia envolvido com uma menor de 15 anos, com quem teria tido uma filha em 2016, segundo a denúncia que está a ser investigada pelo Ministério Público.
A defesa do ex-presidente alega que o caso já foi analisado e arquivado pela Justiça em 2020.
O novo processo foi aberto pela procuradora do departamento de Tarija, Sandra Gutiérrez.
A funcionária ordenou a prisão de Morales a 26 de setembro, mas a ordem foi anulada poucos dias depois por um juiz que aceitou o recurso.
Nem Morales, nem os pais da alegada vítima atenderam à citação da MP, o que deixou em aberto a possibilidade de o ex-governante ser detido para responder pela acusação.
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