O superintendente Romeo M. Caramat Jr. disse que os suspeitos foram mortos ou detidos em 19 operações em Bulacan, província a norte de Manila, indicando que alguns dos suspeitos tornaram-se violentos e que a maioria dos suspeitos mortos tinha ligações à droga.
O Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, tinha suspendido a campanha antidrogas no final de janeiro, depois de ter sido descoberto o envolvimento de oficiais da polícia numa tentativa de extorsão que envolveu a morte de um empresário sul-coreano.
Após este caso, Rodrigo Duterte prometeu levar a cabo uma “limpeza” na Polícia Nacional antes de retomar a campanha.
Desde junho do ano passado, a campanha causou 7.080 mortos, dos quais 2.555 foram abatidos pela polícia, alegadamente por resistirem às autoridades, 3.603 estão classificados como “mortes sob investigação” e 922 foram casos cerrados sem identificar os culpados, segundos dados oficiais divulgados na segunda-feira.
A campanha motivou duras críticas de países e organizações internacionais como a Human Rights Watch e a Amnistia Internacional, que consideram que a “guerra contra as drogas” nas Filipinas viola os direitos humanos da população.
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