A iniciativa é o resultado de uma parceria com a empresa de telecomunicações Oi e começará a ser implementada em Copacabana, zona sul da capital ‘carioca’, afirmou o secretário da Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo de Lacerda, numa entrevista ao jornal brasileiro O Globo.
“Se for detetado [nas câmaras] que alguém da região tem uma ordem de prisão ativa contra si, ou se houver um veículo roubado circulando na região um alerta será enviado para a patrulha mais próxima”, explicou.
A ideia é ampliar progressivamente uma rede de câmaras de reconhecimento facial em toda a cidade com este sistema. Ao mesmo tempo, serão realizadas verificações da polícia, também com câmaras, para confirmar as placas dos carros, acrescentou o coronel.
“A previsão é começar no Carnaval, a ferramenta é fantástica, é hora de a Polícia Militar se modernizar”, afirmou.
O estado do Rio de Janeiro está a ser afetado por uma onda de violência desde a comemoração dos Jogos Olímpicos de 2016, que se agravou nos dois anos seguintes.
Em fevereiro de 2018, o Governo do ex-presidente Michel Temer decretou a intervenção federal na área de segurança pública de todo o estado do Rio de Janeiro, deixando na mão das Forças Armadas o controlo da ordem pública.
O novo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que assumiu o cargo em 1 de janeiro, prometeu ser duro contra os criminosos e chegou a anunciar um plano que envolveria drones e até mesmo atiradores de elite que seriam autorizados a abater criminosos apanhados na posse de armas em favelas do estado.
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