“A nossa policia militar, o batalhão de choque o Bope [Batalhão de Operações Policiais Especiais] ficam o tempo que for necessário dentro da Rocinha para continuarmos com as apreensões de drogas e fuzis”, disse o Governador numa conferência de imprensa.
A situação na Rocinha, maior favela do Rio de Janeiro, onde vivem pelo menos 70 mil pessoas, deteriorou-se na semana passada, quando os grupos de traficantes rivais entraram em conflito causando intensos tiroteios e mortes.
Na última sexta-feira, novos confrontos violentos fizeram com que o Governador do Rio de Janeiro solicitasse a ajuda das forças armadas do Brasil para iniciar uma operação de cerco aos criminosos. A ação mobilizou 950 agentes de segurança.
Questionado sobre a demora em pedir ajuda ao Governo Federal e sobre a abrangência das operações, Luiz Fernando Pezão explicou que “as forças militares não entram de uma hora para outra [dentro de uma favela]. Excecionalmente, entraram nesta sexta-feira quando tivemos o recrudescimento do conflito.”
“Estamos indo sistematicamente em todos os lugares, já fizemos este tipo de operação em outras comunidades da região metropolitana. Apreendemos mais de 320 fuzis neste ano, isto não é natural, são armas de guerra. Enfrentamos isto sistematicamente, e vamos enfrentar cada dia com mais força [da violência no Rio de Janeiro]”, concluiu o Governador.
No último sábado, segundo dia da operação na Rocinha, duas pessoas morreram e houve apreensão de 19 fuzis.
O Governador Luiz Fernando Pezão participou numa conferência de imprensa convocada para divulgar um calendário desenvolvido por empresários cariocas da área do entretenimento, que desejam aumentar o turismo na cidade.
Chamado “Rio de Janeiro a Janeiro”, o projeto foi lançado neste domingo no parque Olímpico, onde também acontece o festival de música Rock in Rio.
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