Segundo um comunicado da Polícia Marítima (PM) portuguesa, a primeira ação iniciou-se cerca das 00:20, quando a equipa da Viatura de Vigilância Costeira (VVC) da PM, através do radar, detetou uma embarcação do tipo bote que se dirigia à costa da ilha de Lesbos, tendo rapidamente informado a equipa que se encontrava em patrulha no mar.
"A PM deslocou-se de imediato para o local, onde após várias advertências de paragem, procedeu à interceção e abordagem do bote, tendo constatado que se tratava de uma pequena embarcação que transportava 34 migrantes, que referiram ser de nacionalidade síria e afegã", precisa a mesma nota.
Segundo a PM, face ao risco, por a embarcação se encontrar sobrelotada, o grupo constituído por nove crianças, nove mulheres (duas grávidas) e 16 homens, foi transferido para a embarcação da polícia e, posteriormente, transportado para o porto Skala Skamineas, onde desembarcou em segurança.
Após o resgate, a embarcação da PM portuguesa recebeu um novo pedido de auxílio do navio da guarda costeira grega para colaborar, junto ao cabo Karokas, na recolha, transporte e transbordo para o porto de Skala Skamineas de outros 37 migrantes que haviam sido intercetados por aquela unidade.
Nestas duas operações, a Polícia Marítima desembarcou em segurança no porto de Skala Skamineas um total de 71 migrantes, terminando a sua missão pelas 05:10.
Integrada na operação Poseidon, a PM portuguesa já detetou e retirou a salvo das águas do Mar Egeu mais de quatro mil migrantes de diferentes nacionalidades que, neste fluxo migratório "irregular e arriscado" por via marítima, tentam entrar na Europa numa travessia entre a Costa da Turquia e da Grécia.
Esta equipa da PM portuguesa presta apoio à guarda-costeira grega, com o objetivo de controlar e vigiar as fronteiras marítimas gregas e externas da União Europeia, no combate ao crime transfronteiriço.
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