“Em relação ao acidente de avião de 29 de dezembro, está a decorrer uma operação de busca desde as 09:00 (00:00 em Lisboa) de 2 de janeiro em três locais, incluindo o aeroporto de Muan, o escritório da Jeju Air em Seul e um escritório da autoridade regional de aviação em Muan, declarou a polícia num comunicado enviado à agência de notícias France-Presse.
“A polícia tenciona determinar rápida e rigorosamente a causa e a responsabilidade por este acidente, em conformidade com a lei”, acrescentou a mesma fonte.
Na manhã de domingo, o avião da companhia aérea de baixo custo Jeju Air, proveniente de Banguecoque, capital tailandesa, aterrou de barriga no aeroporto de Muan e embateu num muro de betão, no final da pista, acabando por explodir.
Apenas duas das 181 pessoas que se encontravam a bordo – uma hospedeira um comissário – sobreviveram ao acidente, o pior desastre aéreo da história em solo sul-coreano.
Fontes das autoridades da Coreia do Sul fizeram saber que minutos antes do acidente, a torre de controlo de Muan emitiu um alerta de perigo para a existência de aves e que, pouco depois, o piloto acionou um pedido de socorro, o que sugere que a catástrofe pode ter sido causada por uma colisão com aves.
Na quarta-feira, o governo sul-coreano anunciou que vai enviar uma das caixas negras do Boeing para os Estados Unidos, para ser descodificada.
“Decidimos que não é possível extrair aqui os dados do gravador de dados de voo [FDR] danificado”, declarou o responsável pela Aviação do Ministério dos Transportes sul-coreano, Joo Jong-wan, em conferência de imprensa.
O anúncio surgiu no mesmo dia em que os dados da outra caixa negra, o gravador de voz do cockpit (CVR), foram extraídos.
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