“Esta manhã, foi lançada uma operação em 81 províncias. E ainda continua. Neste momento em que vos falo, 1.009 [pessoas] foram detidas em 72 províncias”, afirmou o ministro, citado pela agência de notícias pro-governamental Anadolu.
Gülen é acusado por Ancara de ser responsável pela tentativa de golpe de Estado de julho passado, o que o líder religioso recusa.
O jornal Hürriyet noticiou que mais de oito mil agentes participam na operação.
A procuradoria de Ancara, responsável pelo dispositivo, afirmou que os acusados “são chefes secretos civis da FETÖ dentro da Direção de Segurança”, utilizando o acrónimo criado pelas autoridades turcas para se referir à rede de simpatizantes de Gülen.
As autoridades turcas acusam Gülen, exilado nos Estados Unidos desde 1999 e cuja extradição é exigida por Ancara, de ter criado um “Estado paralelo”, colocando apoiantes em postos-chave da Administração, Justiça, Forças Armadas e Polícia.
Gülen foi, até 2013, próximo do Governo islamita turco, que permitiu a entrada dos colaboradores do clérigo na Administração.
Após a tentativa de golpe de Estado, em julho passado, Ancara intensificou as detenções e despedimentos de funcionários públicos, professores, militares, juízes e polícias acusados de apoiar o predicador.
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