A concentração foi convocada pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), que há mais de um ano exige junto do Cometlis que os polícias que fazem o patrulhamento a pé tenham um horário idêntico aos elementos da patrulha auto, como acontece em outros comandos da Polícia de Segurança Pública.
“Os polícias que desempenham as funções de patrulha apeada esperam que o comando de Lisboa decida por um horário de oito horas, tal como os colegas que desempenham a função de patrulha auto”, disse à agência Lusa Rui Coelho, dirigente da ASPP de Lisboa.
Segundo o sindicalista, os elementos da patrulha apeada trabalham seis horas por dia e “só têm direito a um fim de semana completo de dois em dois meses”, totalizando cinco num ano.
“Aqueles que trabalham oito horas têm um fim de semana completo por mês e fazem precisamente as mesmas funções, a única coisa que difere é que uns andam a pé e outros de carro”, frisou.
Rui Coelho afirmou ainda que esta diferença de horários decorre de um despacho de 2012 em que ficou estipulado que as funções de patrulha apeada têm o horário de seis horas por mês.
No entanto, esta situação já foi alterada nos comandos de Coimbra, Viseu, Leiria, Évora, Faro e Setúbal, existindo “um silêncio” em Lisboa.
Segundo a ASPP, os polícias “não querem fazer menos ou mais horas”, reclamam “apenas um horário idêntico” para todos os operacionais que fazem patrulhamento.
No final da concentração, os polícias entregaram no Cometlis um documento a reivindicar a aplicação de um horário de oito horas para a patrulha apeada para garantir “um melhor bem-estar dos polícias”, “facilitar e melhorar a gestão operacional dos meios humanos” e um fim de semana por mês”.
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