“Este é o primeiro ano em que o nível médio nacional de [partículas finas] PM2,5 na China aumentou em termos homólogos” desde 2013, observou um estudo do instituto independente Centro para a Investigação sobre Energia e Ar Puro (CREA, na sigla em inglês).
Este aumento pode ser explicado por um “aumento geral das emissões de origem humana”, associado a “condições meteorológicas desfavoráveis”, salienta esta organização sediada na Finlândia.
O ano de 2023 foi marcado pelo levantamento das restrições drásticas impostas pela China após a eclosão da pandemia de covid-19, que levou a um forte abrandamento da atividade.
Em 2013, o país lançou uma “guerra contra a poluição” e encerrou dezenas de centrais elétricas a carvão, deslocalizando unidades da indústria pesada para combater os densos mantos de poluição que sufocavam a maioria das suas grandes cidades, sobretudo no inverno.
Até à data, esta campanha tem resultado numa diminuição constante dos níveis de PM2,5 no ar, embora nem sempre tenha sido possível cumprir as normas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com a OMS, a exposição prolongada a níveis excessivos de PM2,5 pode provocar acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas, cancro do pulmão e doenças respiratórias.
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