Segundo uma nota de imprensa do Ministério da Justiça, a divisão local de Portugal do TUP vai funcionar junto do Tribunal da Propriedade Intelectual, em Lisboa, e vai aceitar o português e o inglês como idiomas do processo, uma vez que 64% dos pedidos de patente submetidos ao Instituto Europeu de Patentes (IEP) estão formalizados na língua inglesa.

“O TUP é constituído por um Tribunal de Primeira Instância, por um Tribunal de Recurso e por uma Secretaria. O Tribunal de Primeira Instância é constituído por uma divisão central, com sede em Paris e uma secção em Munique, e por divisões locais e regionais”, refere o comunicado, que sublinha que o TUP tem competência exclusiva para patentes europeias de efeito unitário e patentes europeias emitidas ao abrigo da Convenção da Patente Europeia.

Numa cerimónia com a presença da ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, a divisão portuguesa do TUP visa, de acordo com o Ministério, assegurar uma “maior proximidade com os utilizadores”, bem como reduzir os “custos de litigância”.