De acordo com índice meteorológico de seca (PDSI) disponível no ‘site’ do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no final de janeiro, 26% do continente estava em chuva moderada, 23,1% em seca fraca, 19,4% em chuva fraca, 12,4% em normal, 11,7% em seca fraca, 11,7 % e 1,3% em chuva severa.

A 31 de dezembro, o relatório climatológico do IPMA indicava que 31,8% do continente estava em chuva moderada, 24,8% em seca fraca, 18,7% em chuva fraca, 9,5% normal, 9% em seca moderada, 3,5% em seca severa e 2,7% em chuva severa.

O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre “chuva extrema” e “seca extrema”.

De acordo com o IPMA, existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola, hidrológica e socioeconómica.

A seca meteorológica está diretamente ligada ao défice de precipitação, quando ocorre precipitação abaixo do que é normal.

Depois, à medida que o défice vai aumentando ao longo de dois, três meses, passa para uma seca agrícola, porque começa a haver deficiências ao nível da água no solo.

Se a situação se mantiver, evolui para seca hidrológica, quando começa a haver falta de água nas barragens. Existe também a seca socioeconómica, que é considerada quando já tem impacto na população.

Além do índice de seca, o Boletim Climatológico do IPMA, indica também que o mês de janeiro em Portugal continental foi quente e seco.

O valor médio da temperatura máxima do ar foi de 13,91 graus Celsius (0,82 graus superiores ao valor normal, sendo o 14.º valor mais alto desde 1931 (mais alto foi em 2008).

“De referir que os valores de temperatura máxima do ar em janeiro foram sempre superiores ao normal nos últimos nove anos (desde 2012), sendo este o maior período consecutivo com anomalias positivas desde 1931, para este mês”, segundo o relatório.

No que diz respeito à temperatura mínima do ar, o IPMA adianta que foi superior ao normal em 0,72 graus Celsius.

Durante o mês de janeiro verificou-se, segundo o IPMA, grande variabilidade dos valores de temperatura do ar (mínima, média e máxima).

Já o valor médio da quantidade de precipitação em janeiro, 76 milímetros (mm) corresponde a cerca de 65 % do valor normal 1971-2000.

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