“Exigimos a libertação imediata de todos os reféns detidos pelo Hamas em Gaza desde há mais de 200 dias. Entre esses reféns, estão cidadãos dos nossos países”, refere uma declaração conjunta dos líderes dos 18 países divulgada hoje pela Casa Branca.
A declaração é subscrita também pela Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Hungria, Polónia, Roménia, Sérvia, Espanha e Tailândia.
Segundo o documento, “o destino dos reféns e da população civil em Gaza, que são protegidos pelo Direito Internacional, é motivo de preocupação internacional”.
Os líderes sustentam que o acordo que está em cima da mesa para libertar os reféns permitiria “um cessar-fogo imediato e prolongado” na Faixa de Gaza, o que facilitaria a prestação de assistência humanitária adicional necessária àquele território e levaria “ao fim credível das hostilidades”.
“Os habitantes de Gaza poderiam regressar às suas casas e às suas terras”, com ações prévias para garantir que tivessem abrigo e assistência humanitária, adiantam.
A declaração conjunta ocorre um dia depois de o grupo islamita Hamas ter publicado um vídeo que mostra um dos reféns israelita em Gaza, Hersh Goldberg-Polin, a criticar o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o seu Governo por terem abandonado os reféns.
Hoje, um alto funcionário político do Hamas assegurou que o grupo islâmico está disposto a avançar com uma trégua de, pelo menos, cinco anos com Israel, se um Estado palestiniano independente for estabelecido.
Al-Hayya falava à Associated Press, numa altura que se continua a verificar um impasse nas negociações para o cessar-fogo em Gaza.
O ataque realizado pelo Hamas, em 7 de outubro, em território israelita, resultou na morte de 1.170 pessoas, segundo um relatório da AFP elaborado com base em dados oficiais israelitas.
Cerca de 250 pessoas foram também raptadas e levadas para Gaza, local onde ainda se encontram 129, segundo Israel, incluindo 34 já consideradas mortas pelo exército.
A vasta operação militar de retaliação levada a cabo por Israel, na Faixa de Gaza, já causou mais de 34 mil mortos.
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