Em entrevista no programa As Três da Manhã, na Rádio Renascença, o vice-almirante afirmou que entre as pessoas vacinadas contra a covid-19 estão "cerca de 50 mil imigrantes irregulares".
"E continuamos à procura deles", frisou, garantindo que não há razão para estas pessoas terem medo, já que "este processo é de saúde e não tem nada a ver com autoridades; é completamente limpo de consequências, a não ser a boa saúde desses migrantes".
Segundo o coordenador da task-force, Portugal está preparado "para vacinar até 200 mil" imigrantes ilegais.
No total, até à manhã desta terça-feira, 85,1% da população foi vacinada com uma dose e 76,4% tem a vacinação completa. Gouveia e Melo prevê atingir a meta de 85% da população totalmente vacinada "entre a terceira e quarta semana de setembro".
Ontem, a ‘task-force’ para a vacinação contra a covid-19 apelou a todos os migrantes que ainda não foram vacinados, para o fazerem, independentemente da regularização da sua situação de permanência em Portugal.
Em comunicado, a ‘task-force’ explicou que para acederem à vacina os migrantes precisam apenas de serem “detentores de um documento válido que os permita identificar”.
“Todos os centros de vacinação estão na modalidade de «casa aberta», sem restrições ao local de residência. Nesta fase, os horários da modalidade Casa Aberta coincidem com os horários de abertura dos respetivos Centros de Vacinação”, adiantou a ‘task-force’.
Segundo o comunicado, “esta possibilidade decorre do muito positivo processo de vacinação contra a covid-19 em Portugal, de que resulta uma maior disponibilidade nos vários centros de vacinação abertos”.
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