Segundo disse à Lusa a mesma fonte, este lote de vacinas “já estava em trânsito” quando a Janssen anunciou que, por sua iniciativa, iria atrasar a distribuição do fármaco na Europa devido à suspensão preventiva da sua administração nos Estados Unidos.

Antes desta suspensão das entregas, as autoridades portuguesas esperavam receber, até final deste mês, um total de 86.400 doses desta vacina de toma única, de um total de cerca de 1,25 milhões de doses destinadas a Portugal até final do segundo trimestre.

Já hoje a Agência Europeia do Medicamento (EMA) salientou que os benefícios da vacina da Janssen, do grupo Johnson & Johnson, superam os riscos, após casos de coágulos sanguíneos nos Estados Unidos, mas remeteu uma decisão para a próxima semana.

Na terça-feira, as autoridades de saúde dos Estados Unidos recomendaram “uma pausa” na administração da vacina da Janssen, para permitir investigar relatos de coágulos sanguíneos potencialmente associados à toma do fármaco.

O Centro para Controlo e Prevenção de Doenças e a Food and Drug Administration (entidade reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos) avançaram, numa declaração conjunta, estar a investigar coágulos sanguíneos detetados em seis mulheres nos dias a seguir a terem tomado a vacina desta farmacêutica, em combinação com contagens de plaquetas reduzidas.

Para o novo impulso na fase 2 da vacinação, Portugal prevê receber neste segundo trimestre perto de nove milhões de vacinas, distribuídas por 4.137.503 doses da Pfizer, 794.968 doses da Moderna, 1.600.000 doses da AstraZeneca, 1.248.828 doses da Janssen, 733.333 doses CureVac e 349.662 doses da Novavax.

Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Pfizer/BioNTech, Moderna, Vaxzevria (novo nome da vacina da AstraZeneca) e Janssen.

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