Em comunicado, a Quercus refere que a região Tejo e Oeste é a que reúne mais atribuições (90), seguida do Algarve (87) e da região Norte (74), sendo que os concelhos com maior número de praias distinguidas são Albufeira e Vila Nova de Gaia (18), seguidos de Almada e Vila do Bispo (13) e Torres Vedras (12).
A associação adianta que, das praias galardoadas, 326 são costeiras, 40 são interiores e nove são de transição, esclarecendo que a totalidade dos galardões retirados face a 2018 se referem a praias costeiras.
Segundo a Quercus, o galardão, criado há dez anos, passou, este ano, a considerar também episódios de interdição de praia ocorridos no ano anterior, uma vez que estes eventos demonstram “circunstâncias de qualidade de água balnear descontínua”.
A associação nota que “foi com muita preocupação” que em 2018 constatou “um elevado número” de ocorrências ou avisos de desaconselhamento da prática balnear, proibição da prática balnear ou interdição temporária.
A Quercus acrescenta que, a partir deste ano, vai “aumentar o rigor de atribuição do galardão”, além do novo critério agora introduzido relativo às interdições.
Assim, a partir de 2019, para receber a classificação, a água balnear da praia em análise tem de ter sido excelente nas últimas quatro épocas balneares de 2014 a 2017.
Paralelamente, na última época balnear (2018), não poderá ter ocorrido qualquer tipo de ocorrência ou aviso de desaconselhamento da prática balnear, proibição da prática balnear ou interdição temporária da praia.
Esta avaliação da Quercus não envolve qualquer processo de candidatura, baseando-se apenas na qualidade da água das praias.
A informação utilizada é a informação pública oficial disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), tendo apenas em consideração as análises efetuadas nos laboratórios das diferentes Administrações Regionais Hidrográficas.
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