“Admitimos três novos países, a Suécia, a Noruega que assinaram e a Itália que ainda não assinou mas cuja candidatura foi aceite. Passamos a ser 13 e com bom equilíbrio entre países do norte e países do sul, com preocupações distintas mas com a mesma vontade de conciliar uma cultura estratégica comum”, disse.

João Gomes Cravinho falava à Lusa, a partir de Hilversum, Holanda, onde decorreu a 1.ª reunião de ministros da Defesa dos países que integram a Iniciativa Europeia de Intervenção, criada em 2018 por proposta do presidente francês, Emmanuel Macron – Reino Unido, Alemanha, Holanda, Bélgica, Espanha, Dinamarca, Portugal, Estónia e Finlândia e França.

De acordo com o ministro português, ficou hoje estabelecido que Portugal será o anfitrião da próxima reunião ministerial, em 2020, e até lá continuarão as reuniões dos grupos de trabalho constituídos para definir os termos em que as forças dos diferentes países “atuam em conjunto”.

Na presente fase da constituição da Iniciativa Europeia de Intervenção, o documento hoje aprovado estabelece que o novo mecanismo deverá ser “leve e flexível” e em “formato variável”, não estando a ser equacionada a criação de qualquer “força de reação rápida”.

“Esta iniciativa não é operacional no sentido de criar forças de reação rápida ou o que quer que seja. Pode chegar-se a conclusão que este é o formato adequado para qualquer resposta” mas não no presente momento, frisou, destacando que o objetivo é construir uma “cultura estratégica comum” de Defesa.

De acordo com João Gomes Cravinho, foram criados grupos de trabalho que reúnem representantes dos Estados-Maiores das forças armadas, sobre a região africana do “Sahel, a situação nas Caraíbas ou a influência russa em África”, entre outros.

O ministro frisou ainda que o objetivo é “não duplicar” a atuação da Iniciativa Europeia de Intervenção com a Cooperação Estruturada Permanente da União Europeia, ou com os organismos internacionais como a NATO e ONU, mas sim “procurar a convergência”.

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