Através desta operação de repatriamento de portugueses no Líbano, desencadeada e coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, deixam o país também: oito do Líbano, cinco de Espanha, oito de São Tomé e Prínicipe, um do Brasil, um de Angola, um da Rússia e um de França.
"É um momento muito difícil para estes passageiros. Estamos aqui na segunda fase de operação, que no total serão 85, por isso não estou tão presente nas matérias do Orçamento de Estado", disse Paulo Rangel em declarações aos jornalistas presentes.
No passado domingo chegaram a Lisboa 28 portugueses residentes no Líbano e 16 familiares diretos de outras nacionalidades, incluindo oito crianças, que solicitaram ajuda para sair do país. Este grupo foi transportado por um avião KC-390 da Força Aérea Portuguesa.
Israel tem estado envolvido em confrontos com o grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão, há quase um ano na fronteira libanesa. Na segunda-feira, após uma semana de intensos bombardeamentos israelitas contra o sul e leste do país, as autoridades de Israel anunciaram o envio de tropas para o sul do Líbano para desmantelar as infraestruturas do movimento xiita.
Após quase dois dias sem fornecer informações sobre os combates, o exército israelita confirmou, na noite de quarta-feira, a morte de oito soldados em confrontos com o Hezbollah no sul do Líbano. Além disso, as forças israelitas lançaram vários ataques contra Beirute, centrando-se principalmente nos subúrbios do sul da capital, um bastião do Hezbollah, e mataram vários altos responsáveis da organização, incluindo o seu secretário-geral, Hassan Nasrallah.
Os intensos bombardeamentos já provocaram quase dois mil mortos e um milhão de deslocados, segundo as autoridades libanesas.
*Com Lusa.
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