As obras de requalificação do edifício devem começar ainda este ano, forçando a demolição da atual praça de touros para a construção de um novo equipamento, com uma forma exterior semelhante, mas que por dentro será totalmente diferente, vocacionado para eventos desportivos e culturais, feiras e conferências.
"Fizemos uma avaliação do edifício e as equipas de engenharia chegaram à conclusão de que a atual estrutura não tem o mínimo de condições para prosseguir. Tivemos que partir de um ‘papel em branco', condicionados por aquilo que, para mim, é fundamental que é manter forma da estrutura", explicou Aires Pereira, presidente da Câmara poveira.
O autarca esclareceu que "do que existe no atual equipamento nada ficará a não ser a forma em anel", e que intervenção vai contemplar, igualmente, "um arranjo da área envolvente".
"Decidimos alargar um pouco o diâmetro para permitir outra capacidade de pessoas e um espaço interior maior. A capacidade das bancadas será de três mil pessoas, e no espaço da arena caberão mais mil. Será um espaço totalmente coberto mas ventilado de forma natural", esclareceu Aires Pereira.
O concurso para empreitada será aberto em julho, e a autarquia poveira espera que já no final deste verão as operações de demolição possam avançar, e ainda este ano as obras de construção arrancarem, com um prazo de execução de 18 meses.
A praça de touros poveira foi inaugurada em junho de 1949 e desde 1983 que está sob a esfera municipal.
A reconversão do espaço insere-se numa decisão de política, tomada o ano passado, em que o município nortenho se declarou antitouradas.
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