Em nota de imprensa enviada hoje, o presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP), Eduardo Vítor Rodrigues, diz que “esta é uma medida de extrema importância para as famílias, já tão esmagadas com os aumentos generalizados, que irão agravar-se no próximo ano”.
Com esta medida, a AMP pretende “reforçar o apoio aos agregados familiares”, ao absorver “a subida dos custos dos próprios transportes, num momento em que, face à conjuntura económica provocada, nomeadamente, pelo aumento dos combustíveis, os preços de produtos e bens estão incrementados”, destaca a nota.
A manutenção dos preços dos passes sociais “é, também, uma forma de reforçar a importância dos transportes públicos e incentivar a sua utilização como forma primeira de deslocação pelos cidadãos da Área Metropolitana do Porto”, salientou o também presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
Os 17 concelhos da AMP têm em vigor desde abril de 2019, no âmbito do Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos, um passe único dentro dos municípios, com as modalidades de passe Andante Metropolitano, de 40 euros mensais, ou passe Andante Municipal, de 30 euros mensais.
Este sistema abrange todos os operadores de transportes públicos na área metropolitana.
Também as taxas de desconto dos tarifários sociais existentes, de 25%, 50% e 60%, vão manter-se inalteradas.
“Até três zonas, o passe social tem um custo de 22,50 euros, o Passe Social+ de 15 euros, e o de Reformado de 22,50 euros. No caso do passe metropolitano, o passe social fixa-se nos 30 euros, o Passe Social + nos 20 euros e o de Reformado nos 30 euros”, explica a AMP.
Para os “estudantes do Ensino Superior que beneficiam de Ação Social Direta, o valor mantém-se nos 12 euros para o passe concelhio e em 16 euros pela assinatura mensal metropolitana”.
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