O prémio, no valor de 2.500 euros, distinguiu o projeto "Reabilitar Estimulando Aptidões através da Realidade Virtual - REARV", apresentado pelo Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Maria, que gere a Casa de Saúde Câmara Pestana.
"Este projeto surgiu da necessidade de sermos uma porta que acalenta não só o utente, mas também os seus familiares", disse a superiora da congregação, Celeste Martins, vincando que é um "projeto que vai ter muitas pernas para andar e asas para voar".
A Casa de Saúde Câmara Pestana acolhe 350 utentes e o REARV destina-se a pessoas diagnosticadas com demência, permitindo uma intervenção terapêutica através da realidade virtual, com um programa criado em parceria com o M-ITI - Madeira Interactive Technologies Institute, que simula a realização de 11 tarefas.
O valor do prémio será usado na aquisição do equipamento necessário, incluindo o visor de cabeça e computador.
O representante do Santander Totta na região autónoma, Vítor Calado, destacou, por seu lado, que em 2017 o banco investiu em Portugal 7,5 milhões de euros em projetos de responsabilidade social e corporativa e nos últimos cinco anos distribuiu 32 milhões de euros para esta causa.
"Estamos a falar de cerca de 21 mil pessoas que foram diretamente abrangidas por estas verbas só em 2017 e nos últimos três anos fizemos chegar ajudas e apoios a 32 mil pessoas", disse, realçando que só em 2018 já foram apoiadas 273 instituições de solidariedade social.
Vítor Calado explicou que a principal área de apoio é o ensino superior, porque é considerada um "fator de desenvolvimento sustentável", sendo que o Santander investiu no ano passado 6 milhões de euros nas universidades em Portugal.
No âmbito do Prémio Inovação Social 2018, ao qual concorreram 15 instituições, foram também atribuídas menções honrosas aos projetos apresentados pela Casa do Povo de Santo António, com o projeto "Ginásio do Cérebro", e à Associação Casa do Voluntário, com o projeto NADA - Não ao Desperdício Alimentar.
O prémio, que vai na segunda edição (a primeira foi em 2016), tem por objetivo estimular a inovação social, enquanto motor de crescimento e empreendedorismo, e visa consagrar instituições que se destaquem por ter projetos inovadores no âmbito da economia social e solidária, que possam contribuir para uma adequada resposta a questões sociais mais prementes.
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