
Segundo a decisão, o imóvel classificado vai ser sujeito a uma Zona Especial de Proteção.
O processo de classificação daquele equipamento, inaugurado em 1954, teve início em outubro de 2024, sendo um dos requisitos para o município poder candidatar a sua requalificação a fundos comunitários.
“Do ponto de vista pragmático, aquilo que desencadeou este processo neste momento foi mesmo esta necessidade de termos de ter o equipamento com este procedimento pelo menos iniciado para ser elegível, e se não fosse este objetivo não avançaríamos já para a classificação”, disse, na altura, à agência Lusa, o presidente da Câmara, Luís Paulo Costa.
O Teatro Alves Coelho é propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Arganil, que em abril de 2021 cedeu o direito de superfície do imóvel à Câmara Municipal por um período de 50 anos, com o objetivo de a autarquia avançar com a requalificação e refuncionalização do edifício.
O projeto de requalificação, que data de 2021, está a ser atualizado e vai ficar concluído até ao final deste mês, adiantou hoje à agência Lusa o presidente da Câmara.
A estimativa inicial apontava para um investimento de 3,8 milhões de euros, mas o projeto depois de atualizado vai rondar os 5,2 milhões de euros.
No entanto, o município de Arganil aguarda uma autorização da Comissão Europeia, no âmbito de uma negociação entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e Bruxelas, para candidatar a empreitada a um eixo de apoio do Portugal 2030, que financie a intervenção a 85%.
Caso a situação "seja desencalhada" a breve prazo, o presidente Luís Paulo Costa prevê que ainda este ano seja lançado o concurso público e iniciados os trabalhos.
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