O conselho de administração daquela empresa estatal, com sede na Cidade Alta, em Luanda, e que tem como objeto principal a emissão do Diário da República e a prestação de serviços gráficos ao Estado, era presidido desde dezembro de 2015 por David de Assunção Barros, por nomeação do então Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Além do presidente do conselho de administração, sai da empresa, de acordo com o decreto presidencial de 17 de novembro, assinado por João Lourenço, o administrador executivo Fernando Norberto de Sousa Mangueira, que nomeou para aqueles cargos, respetivamente, Lando Sebastião Teta e Leonel Pires Magalhães, este para administrador executivo especificamente da área técnica e tecnológica.
Rosa Fernando Cruzeiro Jorge mantém-se como administradora executiva, agora com o pelouro específico da área administrativa e recursos humanos, enquanto Manuel João da Fonseca e Rodeth Teresa Makina Gil permanecem como administradores não executivos da Imprensa Nacional.
Desde que tomou posse, a 26 de setembro, na sequência das eleições gerais angolanas de 23 de agosto, João Lourenço procedeu a exonerações de várias administrações de empresas estatais, dos setores de diamantes, minerais, petróleos, comunicação social, banca comercial pública e Banco Nacional de Angola, anteriormente nomeadas por José Eduardo dos Santos.
A exoneração de Isabel dos Santos, filha do ex-chefe de Estado, do cargo de presidente do conselho de administração da petrolífera estatal Sonangol, aconteceu na quarta-feira passada e foi a decisão mais mediática, seguindo-se a polícia, serviços prisionais, serviço de estrangeiros, bombeiros e chefias militares.
José Eduardo dos Santos anunciou em 2016 que pretendia abandonar a vida política em 2018, mas nesse mesmo ano recandidatou-se, de novo, à liderança do MPLA, renovando o mandato de cinco anos.
Comentários