"Infelizmente, desde a última vez que intervim nesta casa, na casa da democracia, há sensivelmente um ano, onde se falou sobre a violência no desporto, cerca de 40 árbitros foram agredidos nas modalidades de futebol e futsal. Só esta época desportiva, que teve início a 1 de julho de 2018, já contabilizamos 21 agressões a árbitros de futebol e futsal", disse, no âmbito de uma audição pública sobre o Desporto na Assembleia da República, em Lisboa.

O representante da classe da arbitragem portuguesa salientou também que "a maioria das agressões, mais concretamente, mais de 95% das agressões ocorrem em jogos dos distritais" e que "mais de 50%" têm lugar em jogos das camadas jovens.

Por isso, apelou a que a nova Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD), presidida pelo oficial da PSP Rodrigo Cavaleiro, tenha meios reais para uma atividade efetiva no futuro próximo.

"Não podemos acabar com o policiamento sem antes mudarmos mentalidades. Temos de sensibilizar, trabalhar nas bases e aproveitar a educação para nos ajudar a melhorar o desporto. E temos de penalizar quem teima em não nos ajudar a mudar estes comportamentos. Não pode continuar este clima de impunidade", concluiu.

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