O Vaticano anunciou hoje, na missa de encerramento das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), na Cidade do Panamá, que Lisboa vai acolher em 2022 aquele que é considerado o maior evento organizado pela Igreja Católica.
Bernardino Soares congratulou-se com a escolha hoje anunciada e manifestou total disponibilidade para colaborar com Lisboa na organização do evento.
O autarca referiu que a Câmara de Loures tem vindo a estabelecer contactos informais com a Igreja e com o presidente do município de Lisboa, Fernando Medina, no sentido de começar a ser estruturada a organização do evento.
“Já temos conversado, mas a partir de hoje iremos desencadear todos os processos de planeamento e preparação que são indispensáveis para que esta iniciativa seja um sucesso. É preciso avaliar o que será necessário em termos de espaço e de infraestruturas”, explicou.
O autarca de Loures destacou ainda o facto de as JMJ decorrerem nas margens do rio Trancão, nas imediações do Parque das Nações, um “local de enorme beleza, mas que necessita de ser requalificado”.
“Necessitará de uma intervenção que, do nosso ponto de vista, será também uma oportunidade para que haja uma requalificação do lado de Loures onde ela ainda não aconteceu”, ressalvou.
Essa intervenção passará, segundo explicou o autarca de Loures, pela concretização de alguns projetos que o município tem já elaborados como a construção de um passeio ribeirinho e a remoção dos contentores existentes na Bobadela, junto à Estrada Nacional 10.
Bernardino Soares, autarca eleito pela CDU, destacou ainda a importância de Portugal acolher esta iniciativa.
“Queremos, antes de mais, congratularmo-nos por esta decisão, uma vez que as Jornadas Mundiais da Juventude serão uma iniciativa da maior importância que trará uma enorme visibilidade ao país e a toda esta região”, apontou.
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